[Accidental Dural Puncture and Post-dural Puncture Headache in the Obstetric Population: Eight Years of Experience]
- PMID: 27349779
- DOI: 10.20344/amp.6815
[Accidental Dural Puncture and Post-dural Puncture Headache in the Obstetric Population: Eight Years of Experience]
Abstract
Introduction: Accidental dural puncture is an important complication of regional anesthesia and post-dural puncture headache remains a disable outcome in obstetric population. The aim of our study was to calculate the incidence of accidental puncture and post-puncture headache and evaluate its management among obstetric anesthesiologists.
Material and methods: We conducted a retrospective audit, between January 2007 and December 2014. We reviewed the record sheets of patients who experienced either accidental puncture or post-puncture headache. We excluded the patients undergoing spinal block. We use the SPSS 22.0 for statistical analyses.
Results: We obtained 18497 neuro-axial blocks and 58 accidental dural punctures (0.3%). After detected puncture, in 71.4% epidural catheter was re-positioned and 21.4% had intra-thecal catheters. Forty-five (77.6%) developed headache and the prophylactic measures were established in 76.1%. Conservative treatment was performed in all patients. The epidural blood patch was performed in 32.8% with a 84.2% of success.
Discussion: The incidence of post-dural puncture headache is unrelated to the type of delivery or insertion of intrathecal catheter. The re-placement of the epidural catheter remains the main approach after puncture. The institution of prophylactic measures is a common practice, despite the low level of evidence. We performed epidural blood patch after failure of conservative treatment.
Conclusion: The incidence of accidental dural puncture and post-dural puncture headache was similar to the literature. Despite being a common complication, there remains lack of consensus on its approach.
Introdução: A punção acidental da dura é uma importante complicação da anestesia regional e a cefaleia pós-punção continua a ser causa de morbilidade na população obstétrica. O objetivo do nosso estudo foi calcular a incidência de punção acidental e cefaleia pós-punção no nosso Centro Hospitalar e avaliar a sua abordagem entre os anestesiologistas obstétricos. Material e Métodos: Realizámos uma auditoria retrospetiva, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2014. Revimos as folhas de registo das doentes em que ocorreu punção inadvertida da dura ou cefaleia pós-punção. Excluímos as doentes submetidas a bloqueio subaracnoideu. Utilizámos o SPSS 22.0 no tratamento estatístico dos dados. Resultados: Obtivémos 18 497 bloqueios neuro-axiais e 58 punções acidentais da dura (0,3%). Após punção detetada, em 71,4% o cateter epidural foi re-posicionado e 21,4% tiveram cateteres intra-tecais. Quarenta e cinco (77,6%) desenvolveram cefaleia e a instituição de medidas profiláticas ocorreu em 76,1%. O tratamento conservador foi efetuado em todas as doentes. O blood patch epidural foi realizado em 32,8% com um sucesso de 84,2%. Discussão: A incidência de cefaleia pós-punção não está relacionada com o tipo de parto ou a inserção do cateter intra-tecal. A re-colocação do cateter epidural mantém-se a abordagem de eleição após punção. A instituição de medidas profiláticas é uma prática comum, apesar do baixo grau de eficácia. Realizámos blood patch epidural após falência do tratamento conservador. Conclusão: A incidência de punção inadvertida e cefaleia pós-punção foi semelhante à da literatura. Apesar de ser uma complicação comum, existe falta de consenso na sua abordagem.
MeSH terms
LinkOut - more resources
Full Text Sources
Other Literature Sources
