Skip to main page content
U.S. flag

An official website of the United States government

Dot gov

The .gov means it’s official.
Federal government websites often end in .gov or .mil. Before sharing sensitive information, make sure you’re on a federal government site.

Https

The site is secure.
The https:// ensures that you are connecting to the official website and that any information you provide is encrypted and transmitted securely.

Access keys NCBI Homepage MyNCBI Homepage Main Content Main Navigation
. 2016 Dec;50(suppl 2):13s.
doi: 10.1590/S1518-8787.2016050006117.

Prevalence of self-medication in Brazil and associated factors

[Article in English, Portuguese]
Affiliations

Prevalence of self-medication in Brazil and associated factors

[Article in English, Portuguese]
Paulo Sérgio Dourado Arrais et al. Rev Saude Publica. 2016 Dec.

Abstract

Objective: To analyze the prevalence and associated factors regarding the use of medicines by self-medication in Brazil.

Methods: This cross-sectional population-based study was conducted using data from the PNAUM (National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), collected between September 2013 and February 2014 by interviews at the homes of the respondents. All people who reported using any medicines not prescribed by a doctor or dentist were classified as self-medication practitioners. Crude and adjusted prevalence ratios (Poisson regression) and their respective 95% confidence intervals were calculated in order to investigate the factors associated with the use of self-medication by medicines. The independent variables were: sociodemographic characteristics, health conditions and access to and use of health services. In addition, the most commonly consumed medicines by self-medication were individually identified.

Results: The self-medication prevalence in Brazil was 16.1% (95%CI 15.0-17.5), with it being highest in the Northeast region (23.8%; 95%CI 21.6-26.2). Following the adjusted analysis, self-medication was observed to be associated with females, inhabitants from the North, Northeast and Midwest regions and individuals that have had one, or two or more chronic diseases. Analgesics and muscle relaxants were the therapeutic groups most used for self-medication, with dipyrone being the most consumed medicines. In general, most of the medicines used for self-medication were classified as non-prescriptive (65.5%).

Conclusions: Self-medication is common practice in Brazil and mainly involves the use of non-prescription medicines; therefore, the users of such should be made aware of the possible risks.

Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à utilização de medicamentos por automedicação no Brasil.

Métodos: Este estudo transversal de base populacional foi realizado com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de medicamentos (PNAUM), coletados de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, por meio de entrevistas em domicílio. Todas as pessoas que referiram usar qualquer medicamento sem prescrição por médico ou dentista foram classificadas como praticantes de automedicação. Foram calculadas razões de prevalência bruta e ajustada (regressão de Poisson) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% na investigação dos fatores associados ao consumo de medicamentos por automedicação. As variáveis independentes foram: aspectos sociodemográficos, de condições de saúde e de acesso e utilização de serviços de saúde. Adicionalmente, foram identificados os medicamentos mais consumidos por automedicação.

Resultados: A prevalência da automedicação no Brasil foi de 16,1% (IC95% 15,0-17,5), sendo maior na região Nordeste (23,8%; IC95% 21,6-26,2). Após análise ajustada, automedicação mostrou-se associada a ser do sexo feminino, pertencer às faixas etárias 10-19 anos, 20-29 anos, 40-59 anos e 60 anos ou mais, residir na região Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, e ter uma ou duas ou mais doenças crônicas. Os analgésicos e os relaxantes musculares foram os grupos terapêuticos mais utilizados por automedicação, sendo a dipirona o fármaco mais consumido. No geral, a maioria dos medicamentos usados por automedicação foram classificados como isentos de prescrição (65,5%).

Conclusões: A automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, devendo os usuários ficarem atentos aos seus possíveis riscos.

OBJETIVO: Analisar a prevalência e os fatores associados à utilização de medicamentos por automedicação no Brasil.

MÉTODOS: Este estudo transversal de base populacional foi realizado com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de medicamentos (PNAUM), coletados de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, por meio de entrevistas em domicílio. Todas as pessoas que referiram usar qualquer medicamento sem prescrição por médico ou dentista foram classificadas como praticantes de automedicação. Foram calculadas razões de prevalência bruta e ajustada (regressão de Poisson) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% na investigação dos fatores associados ao consumo de medicamentos por automedicação. As variáveis independentes foram: aspectos sociodemográficos, de condições de saúde e de acesso e utilização de serviços de saúde. Adicionalmente, foram identificados os medicamentos mais consumidos por automedicação.

RESULTADOS: A prevalência da automedicação no Brasil foi de 16,1% (IC95% 15,0–17,5), sendo maior na região Nordeste (23,8%; IC95% 21,6–26,2). Após análise ajustada, automedicação mostrou-se associada a ser do sexo feminino, pertencer às faixas etárias 10-19 anos, 20-29 anos, 40-59 anos e 60 anos ou mais, residir na região Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, e ter uma ou duas ou mais doenças crônicas. Os analgésicos e os relaxantes musculares foram os grupos terapêuticos mais utilizados por automedicação, sendo a dipirona o fármaco mais consumido. No geral, a maioria dos medicamentos usados por automedicação foram classificados como isentos de prescrição (65,5%).

CONCLUSÕES: A automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, devendo os usuários ficarem atentos aos seus possíveis riscos.

PubMed Disclaimer

Conflict of interest statement

The authors declare no conflict of interest.

References

    1. Arrais PSD, Coelho HLL, Batista MCDS, Carvalho ML, Righi RE, Arnau JM. Perfil da automedicação no Brasil. Rev Saude Publica. 1997;31(1):71–77. doi: 10.1590/S0034-89101997000100010. - DOI - PubMed
    1. Athanasopoulos C, Pitychoutis PM, Messari I, Lionis C, Papadopoulos-Daifoti Z. Is drug utilization in Greece sex dependent? A population-based sudy. Basic Clin Pharmacol Toxicol. 2013;112(1):55–62. doi: 10.1111/j.1742-7843.2012.00920.x. - DOI - PubMed
    1. Carrera-Lasfuentes P, Aguilar-Palacio I, Roldán EC, Fumanal SM, Hernandez MJR. Consumo de medicamentos en población adulta: influencia del autoconsumo. Aten Primaria. 2013;45(10):528–535. doi: 10.1016/j.aprim.2013.05.006. - DOI - PMC - PubMed
    1. Carvalho MF, Oascin ARP, Souza-Junior PRB, Damacena GN, Szwarcwald CL. Utilization of medicines by the Brazilian population, 2003. Cad Saude Publica. 2005;21(suppl 1):S100–S108. doi: 10.1590/S0102-311X2005000700011. - DOI - PubMed
    1. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) A saúde na opinião dos brasileiros: um estudo prospectivo. Brasília (DF): Conass; 2003.