Skip to main page content
U.S. flag

An official website of the United States government

Dot gov

The .gov means it’s official.
Federal government websites often end in .gov or .mil. Before sharing sensitive information, make sure you’re on a federal government site.

Https

The site is secure.
The https:// ensures that you are connecting to the official website and that any information you provide is encrypted and transmitted securely.

Access keys NCBI Homepage MyNCBI Homepage Main Content Main Navigation
. 2017 Jan 12;51(0):1.
doi: 10.1590/S1518-8787.2017051006113.

Factors associated with the contraindicated use of oral contraceptives in Brazil

[Article in English, Portuguese]
Affiliations

Factors associated with the contraindicated use of oral contraceptives in Brazil

[Article in English, Portuguese]
Daniele Aparecida Silva Corrêa et al. Rev Saude Publica. .

Abstract

Objective: To estimate the prevalence of the contraindicated use of oral contraceptives and the associated factors in Brazilian women.

Methods: 20,454 women who answered the VIGITEL survey in 2008 also participated in this study, of which 3,985 reported using oral contraceptives. We defined the following conditions for the contraindicated use of contraceptives: hypertension; cardiovascular diseases such as heart attack, stroke/cerebrovascular accident; diabetes mellitus; being smoker and 35 years old or older. We estimated the prevalence and 95% confidence intervals of contraindicated use in users of oral contraceptives and the factors associated with contraindication by prevalence ratio and 95% confidence intervals.

Results: In the total population, 21% (95%CI 19.7-21.9) of women showed some contraindication to the use of oral contraceptives, of which 11.7% (95%CI 10.6-13.7) belonged to the group of users of oral contraceptives. The most frequent contraindication in users of oral contraceptives was hypertension (9.1%). The largest proportion of women with at least one contraindication was aged between 45 and 49 years (45.8%) and with education level between zero and eight years (23.8%). The prevalence of contraindication to oral contraceptives was higher in women less educated (zero to eight years of study) (PR = 2.46; 95%CI 1.57-3.86; p < 0.05) and with age between 35-44 years (PR = 4.00; 95%CI 2.34-6.83) and 45-49 years (PR = 5.59; 95%CI 2.90-10.75).

Conclusions: Age greater than or equal to 35 and low education level were demographic and iniquity factors, respectively, in the contraindicated use of oral contraceptives.

Objetivo: Estimar a prevalência de contraindicação ao uso de anticoncepcionais orais e os fatores associados em mulheres brasileiras.

Métodos: Participaram 20.454 mulheres que responderam ao inquérito Vigitel em 2008, das quais 3.985 reportaram uso de contraceptivos orais. Definiu-se como uso contraindicado de anticoncepcionais quando presente pelo menos uma condição: hipertensão; doenças cardiovasculares como infarto, derrame/acidente vascular encefálico; diabetes mellitus; ser tabagista e ter idade igual ou maior de 35 anos. Foram estimadas as prevalências e intervalos de 95% de confiança de uso contraindicado em usuárias de anticoncepcionais orais e fatores associados à contraindicação por meio de razões de prevalência e intervalos de 95% de confiança.

Resultados: Na população total, 21,0% (IC95% 19,7-21,9) das mulheres apresentaram alguma contraindicação ao uso de anticoncepcionais orais, das quais 11,7% (IC95% 10,6-13,7) pertenciam ao grupo de usuárias de anticoncepcionais orais. A contraindicação mais freqüente entre as usuárias de anticoncepcionais orais foi hipertensão (9,1%). A maior proporção de mulheres com pelo menos uma contraindicação tinha entre 45 a 49 anos (45,8%) e escolaridade entre zero e oito (23,8%). A prevalência de contraindicação de anticoncepcionais orais foi maior nas mulheres menos escolarizadas (zero a oito anos de estudos) (RP = 2,46; IC95% 1,57-3,86; p < 0,05) e idade entre 35-44 anos (RP = 4,00; IC95% 2,34-6,83) e 45-49 anos (RP = 5,59; IC95% 2,90-10,75).

Conclusões: Idade maior ou igual a 35 e escolaridade baixa foram fatores demográficos e de iniquidade, respectivamente, no uso contraindicado de contraceptivos orais.

OBJETIVO: Estimar a prevalência de contraindicação ao uso de anticoncepcionais orais e os fatores associados em mulheres brasileiras.

MÉTODOS: Participaram 20.454 mulheres que responderam ao inquérito Vigitel em 2008, das quais 3.985 reportaram uso de contraceptivos orais. Definiu-se como uso contraindicado de anticoncepcionais quando presente pelo menos uma condição: hipertensão; doenças cardiovasculares como infarto, derrame/acidente vascular encefálico; diabetes mellitus; ser tabagista e ter idade igual ou maior de 35 anos. Foram estimadas as prevalências e intervalos de 95% de confiança de uso contraindicado em usuárias de anticoncepcionais orais e fatores associados à contraindicação por meio de razões de prevalência e intervalos de 95% de confiança.

RESULTADOS: Na população total, 21,0% (IC95% 19,7–21,9) das mulheres apresentaram alguma contraindicação ao uso de anticoncepcionais orais, das quais 11,7% (IC95% 10,6–13,7) pertenciam ao grupo de usuárias de anticoncepcionais orais. A contraindicação mais freqüente entre as usuárias de anticoncepcionais orais foi hipertensão (9,1%). A maior proporção de mulheres com pelo menos uma contraindicação tinha entre 45 a 49 anos (45,8%) e escolaridade entre zero e oito (23,8%). A prevalência de contraindicação de anticoncepcionais orais foi maior nas mulheres menos escolarizadas (zero a oito anos de estudos) (RP = 2,46; IC95% 1,57–3,86; p < 0,05) e idade entre 35-44 anos (RP = 4,00; IC95% 2,34–6,83) e 45-49 anos (RP = 5,59; IC95% 2,90–10,75).

CONCLUSÕES: Idade maior ou igual a 35 e escolaridade baixa foram fatores demográficos e de iniquidade, respectivamente, no uso contraindicado de contraceptivos orais.

PubMed Disclaimer

Conflict of interest statement

The authors declare no conflict of interest.

Figures

Figure
Figure. Flowchart of the population available for study. VIGITEL, Brazil, 2008.

Similar articles

Cited by

References

    1. Alkema L, Kantorova V, Menozzi C, Biddlecom A. National, regional, and global rates and trends in contraceptive prevalence and unmet need for family planning between 1990 and 2015: a systematic and comprehensive analysis. Lancet. 2013;381:1642–1652. - PubMed
    1. Brito MB, Nobre F, Vieira CS. Contracepção hormonal e sistema cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2011;96(4):81–89. - PubMed
    1. Dias-da-Costa JS, Gigante DP, Menezes AMB, Olinto MTA, Macedo S, Britto MAP, et al. Uso de métodos anticoncepcionais e adequação de contraceptivos hormonais orais na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: 1992 e 1999. Cad Saude Publica. 2002;18(1):93–99. doi: 10.1590/S0102-311X2002000100010. - DOI - PubMed
    1. Fainzang S. The other side of medicalization: self-medicalization and self-medication. Cult Med Psychiatry. 2013;37(3):488–504. doi: 10.1007/s11013-013-9330-2. - DOI - PubMed
    1. Grossman D, White K, Hopkins K, Amastae J, Shedlin M, Potter JE. Contraindications to combined oral contraceptives among over-the-counter compared with prescription users. Obstet Gynecol. 2011;117(3):558–565. doi: 10.1097/AOG.0b013e31820b0244. - DOI - PMC - PubMed

Substances