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. 2017 May 15;51(0):46.
doi: 10.1590/S1518-8787.2017051006766.

Patient survival and risk of death after prostate cancer treatment in the Brazilian Unified Health System

[Article in English, Portuguese]
Affiliations

Patient survival and risk of death after prostate cancer treatment in the Brazilian Unified Health System

[Article in English, Portuguese]
Sonia Faria Mendes Braga et al. Rev Saude Publica. .

Abstract

Objective: Analyze the probability of specific survival and factors associated with the risk of death of patients with prostate cancer who received outpatient cancer treatment in the Brazilian Unified Health System, Brazil.

Methods: Retrospective cohort study using the National Database of Oncology, developed through the deterministic-probabilistic pairing of health information systems: outpatient (SIA), hospital (SIH) and mortality (SIM). The probability of overall and specific survival was estimated by the time elapsed between the date of the first ambulatory treatment, from 2002 to 2003, until the patient's death or the end of the study. Fine and Gray's model of competing-risks regression was adjusted according to the variables: age of diagnostic, region of residence, tumor clinical staging, type of outpatient cancer treatment and hospitalization in the assessment of factors associated with risk of patient death.

Results: Of 16,280 patients studied, the average age was 70 years, approximately 25% died due to prostate cancer and 20% for other causes. The probability of overall survival was 0.50 (95%CI 0.49-0.52) and the specific was 0.70 (95%CI 0.69-0.71). The factors associated with the risk of patient death were: stage III (HR = 1.66; 95%CI 1.39-1.99) and stage IV (HR = 3.49; 95%CI 2.91-4.18), chemotherapy (HR = 2.34; 95%CI 1.76-3.11) and hospitalization (HR = 1.6; 95%CI 1.55-1.79).

Conclusions: The late diagnosis of the tumor, palliative treatments, and worse medical condition were factors related to the worst survival and increased risk of death from prostate cancer patients in Brazil.

Objetivo: Analisar a probabilidade de sobrevida específica e os fatores associados ao risco de óbito dos pacientes com câncer de próstata, que receberam tratamento oncológico ambulatorial no SUS, Brasil.

Métodos: Estudo de coorte retrospectivo utilizando a Base Nacional em Oncologia, desenvolvida por meio de pareamento determinístico-probabilístico dos sistemas de informação de saúde: ambulatorial (SIA), hospitalar (SIH) e de mortalidade (SIM). A probabilidade de sobrevida global e específica foi estimada pelo tempo decorrido entre a data do primeiro tratamento ambulatorial, entre 2002 e 2003, até o óbito dos pacientes ou fim do estudo. O modelo de regressão de riscos competitivos de Fine e Gray foi ajustado segundo as variáveis: idade ao diagnóstico, região de residência, estadiamento clínico do tumor, tipo de tratamento oncológico ambulatorial e internação na avaliação dos fatores associados ao risco de óbito dos pacientes.

Resultados: Dos 16.280 pacientes estudados, a idade média foi de 70 anos, cerca de 25% foi a óbito devido ao câncer de próstata e 20% por outras causas. A probabilidade de sobrevida global foi de 0,50 (IC95% 0,49-0,52) e a específica 0,70 (IC95% 0,69-0,71) . Os fatores associados ao risco de óbito dos pacientes foram: estádio III (HR = 1,66; IC95% 1,39-1,99) e estágio IV (HR = 3,49; IC95% 2,91-4,18), tratamento quimioterápico (HR = 2,34; IC95% 1,76-3,11) e internação (HR = 1,6; IC95% 1,55-1,79).

Conclusões: O diagnóstico tardio do tumor, tratamentos não curativos e pior condição clínica foram fatores relacionados à pior sobrevida e ao maior risco de óbito dos pacientes com câncer próstata no Brasil.

OBJETIVO: Analisar a probabilidade de sobrevida específica e os fatores associados ao risco de óbito dos pacientes com câncer de próstata, que receberam tratamento oncológico ambulatorial no SUS, Brasil.

MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo utilizando a Base Nacional em Oncologia, desenvolvida por meio de pareamento determinístico-probabilístico dos sistemas de informação de saúde: ambulatorial (SIA), hospitalar (SIH) e de mortalidade (SIM). A probabilidade de sobrevida global e específica foi estimada pelo tempo decorrido entre a data do primeiro tratamento ambulatorial, entre 2002 e 2003, até o óbito dos pacientes ou fim do estudo. O modelo de regressão de riscos competitivos de Fine e Gray foi ajustado segundo as variáveis: idade ao diagnóstico, região de residência, estadiamento clínico do tumor, tipo de tratamento oncológico ambulatorial e internação na avaliação dos fatores associados ao risco de óbito dos pacientes.

RESULTADOS: Dos 16.280 pacientes estudados, a idade média foi de 70 anos, cerca de 25% foi a óbito devido ao câncer de próstata e 20% por outras causas. A probabilidade de sobrevida global foi de 0,50 (IC95% 0,49–0,52) e a específica 0,70 (IC95% 0,69–0,71) . Os fatores associados ao risco de óbito dos pacientes foram: estádio III (HR = 1,66; IC95% 1,39–1,99) e estágio IV (HR = 3,49; IC95% 2,91–4,18), tratamento quimioterápico (HR = 2,34; IC95% 1,76–3,11) e internação (HR = 1,6; IC95% 1,55–1,79).

CONCLUSÕES: O diagnóstico tardio do tumor, tratamentos não curativos e pior condição clínica foram fatores relacionados à pior sobrevida e ao maior risco de óbito dos pacientes com câncer próstata no Brasil.

PubMed Disclaimer

Conflict of interest statement

Conflict of Interest: The authors declare no conflict of interest.

Figures

Figure
Figure. Cumulative incidence function for patients diagnosed with prostate cancer between 2002 and 2003 in SUS.

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