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. 2017 Oct-Dec;35(4):375-382.
doi: 10.1590/1984-0462/;2017;35;4;00008. Epub 2017 Sep 21.

USE OF WARFARIN IN PEDIATRICS: CLINICAL AND PHARMACOLOGICAL CHARACTERISTICS

[Article in Portuguese, English]
Affiliations

USE OF WARFARIN IN PEDIATRICS: CLINICAL AND PHARMACOLOGICAL CHARACTERISTICS

[Article in Portuguese, English]
Bruna Bergmann Santos et al. Rev Paul Pediatr. 2017 Oct-Dec.

Abstract

Objective: To describe how children respond to oral anticoagulation with warfarin, verifying the influence of age, clinical condition, route of administration of warfarin and use of total parenteral nutrition (TPN), as well as to describe risk factors for the occurrence of thrombotic events (TE) in childhood.

Methods: A retrospective descriptive study including all patients ≤18 years old for whom warfarin was prescribed in a university hospital. Patients were divided according to clinical condition, age, route of medication administration and use of TPN. Data was collected from the patients' medical records and the analysis considered the risk factors for TE already described in the literature, the time and the dose required in order to reach the first International Normalized Ratio (INR) in the target and the adverse events in this period. After reaching the INR, the maintenance of anticoagulation was verified by the prescribed dose and INR tests.

Results: Twenty-nine patients were included in the study. The major risk factor for TE was the use of a central venous catheter in 89.6% of the patients. Patients with short bowel syndrome and total parenteral nutrition required significantly higher doses (p≤0.05) to achieve and maintain the INR in the target. Patients ≤1 year old needed longer periods and required an increased dose of anticoagulation and maintenance than older patients. The mean number of INR examinations below the target was 48.2% in the groups studied.

Conclusions: The observed complexity of anticoagulant therapy reinforces the need to develop protocols that guide clinical practice.

Objetivo: Descrever como as crianças respondem à anticoagulação oral com varfarina, verificando a influência da idade, da condição clínica, da via de administração da varfarina e do uso de Nutrição Parenteral Total (NPT), e apresentar a presença de fatores de risco para eventos tromboembólicos (TE).

Métodos: Estudo transversal retrospectivo com pacientes ≤18 anos que iniciaram o uso da varfarina em um hospital universitário. Os pacientes foram divididos conforme condição clínica, idade, forma de administração do medicamento e uso de NPT. Foram utilizados os dados dos prontuários dos pacientes, considerando os fatores de risco para TE já descritos na literatura, o tempo e a dose necessária para atingir a primeira Razão Normalizada Internacional (INR) no alvo e eventos adversos nesse período. No período posterior ao alcance de INR, foi verificada a manutenção da anticoagulação, por meio da dose prescrita e dos exames de INR.

Resultados: Vinte e nove pacientes foram incluídos no estudo. O principal fator de risco para TE foi o uso de cateter venoso central, em 89,6% dos pacientes. Os pacientes com síndrome do intestino curto e em uso de NPT necessitaram de doses significativamente maiores (p≤0,05) para atingir e manter a INR no alvo. Os pacientes com ≤1 ano levaram mais tempo e necessitaram de uma dose maior para anticoagular e para manter o INR no alvo que os pacientes mais velhos. A mediana de exames de INR abaixo do alvo foi de 48,2% nos grupos estudados.

Conclusões: A complexidade da terapia anticoagulante reforça a necessidade da elaboração de protocolos que orientem a prática clínica.

Objetivo:: Descrever como as crianças respondem à anticoagulação oral com varfarina, verificando a influência da idade, da condição clínica, da via de administração da varfarina e do uso de Nutrição Parenteral Total (NPT), e apresentar a presença de fatores de risco para eventos tromboembólicos (TE).

Métodos:: Estudo transversal retrospectivo com pacientes ≤18 anos que iniciaram o uso da varfarina em um hospital universitário. Os pacientes foram divididos conforme condição clínica, idade, forma de administração do medicamento e uso de NPT. Foram utilizados os dados dos prontuários dos pacientes, considerando os fatores de risco para TE já descritos na literatura, o tempo e a dose necessária para atingir a primeira Razão Normalizada Internacional (INR) no alvo e eventos adversos nesse período. No período posterior ao alcance de INR, foi verificada a manutenção da anticoagulação, por meio da dose prescrita e dos exames de INR.

Resultados:: Vinte e nove pacientes foram incluídos no estudo. O principal fator de risco para TE foi o uso de cateter venoso central, em 89,6% dos pacientes. Os pacientes com síndrome do intestino curto e em uso de NPT necessitaram de doses significativamente maiores (p≤0,05) para atingir e manter a INR no alvo. Os pacientes com ≤1 ano levaram mais tempo e necessitaram de uma dose maior para anticoagular e para manter o INR no alvo que os pacientes mais velhos. A mediana de exames de INR abaixo do alvo foi de 48,2% nos grupos estudados.

Conclusões:: A complexidade da terapia anticoagulante reforça a necessidade da elaboração de protocolos que orientem a prática clínica.

PubMed Disclaimer

Conflict of interest statement

Conflito de interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesses.

Figures

Graph 1:
Graph 1:. Presence of each risk factor for thromboembolic events in the patients of the study.

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Cited by

References

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