Factors potentially associated with the decision of admission to the intensive care unit in a middle-income country: a survey of Brazilian physicians
- PMID: 28977256
- PMCID: PMC5496749
- DOI: 10.5935/0103-507X.20170025
Factors potentially associated with the decision of admission to the intensive care unit in a middle-income country: a survey of Brazilian physicians
Abstract
Objective: To evaluate the factors potentially associated with the decision of admission to the intensive care unit in Brazil.
Methods: An electronic survey of Brazilian physicians working in intensive care units. Fourteen variables that were potentially associated with the decision of admission to the intensive care unit were rated as important (from 1 to 5) by the respondents and were later grouped as "patient-related," "scarcity-related" and "administrative-related" factors. The workplace and physician characteristics were evaluated for correlation with the factor ratings.
Results: During the study period, 125 physicians completed the survey. The scores on patient-related factors were rated higher on their potential to affect decisions than scarcity-related or administrative-related factors, with a mean ± SD of 3.42 ± 0.7, 2.75 ± 0.7 and 2.87 ± 0.7, respectively (p < 0.001). The patient's underlying illness prognosis was rated by 64.5% of the physicians as always or frequently affecting decisions, followed by acute illness prognosis (57%), number of intensive care unit beds available (56%) and patient's wishes (53%). After controlling for confounders, receiving specific training on intensive care unit triage was associated with higher ratings of the patient-related factors and scarcity-related factors, while working in a public intensive care unit (as opposed to a private intensive care unit) was associated with higher ratings of the scarcity-related factors.
Conclusions: Patient-related factors were more frequently rated as potentially affecting intensive care unit admission decisions than scarcity-related or administrative-related factors. Physician and workplace characteristics were associated with different factor ratings.
Objetivo: Avaliar os fatores potencialmente associados à decisão de admitir um paciente à unidade de terapia intensiva no Brasil.
Métodos: Foi realizado um levantamento eletrônico de médicos brasileiros atuantes em unidades de terapia intensiva. Catorze variáveis consideradas potencialmente associadas à decisão de admitir um paciente à unidade de terapia intensiva foram pontuadas como importante (de 1 a 5) pelos participantes e, mais tarde, agrupadas como fatores "relacionados ao paciente", "relacionados à escassez" e "relacionados à administração". O ambiente de trabalho e as características do médico foram avaliados quanto à sua correlação com as pontuações dos fatores.
Resultados: Durante o período do estudo, 125 médicos preencheram o formulário. Os escores dos fatores relacionados ao paciente foram pontuados, em termos de seu potencial para afetar as decisões, em um nível mais alto do que os fatores relacionados à escassez ou à administração, com média (mais ou menos o desvio padrão), respectivamente, de 3,42 ± 0,7, 2,75 ± 0,7 e 2,87 ± 0,7 (p < 0,001). O prognóstico da doença de base do paciente foi classificado em 64,5% pelos médicos como afetando sempre ou frequentemente as decisões, seguido por prognóstico da doença aguda (57%), número de leitos disponíveis na unidade de terapia intensiva (56%) e vontade dos pacientes (53%). Após o ajuste de fatores de confusão, o recebimento de treinamento específico em triagem para terapia intensiva se associou com escores mais elevados dos fatores relacionados ao paciente e à escassez, enquanto o fato de trabalhar em uma unidade de terapia intensiva pública (em oposição a trabalhar em uma unidade de terapia intensiva privada) se associou com gradações mais elevadas para fatores relacionados à escassez.
Conclusões: Os fatores relacionados ao paciente foram classificados como tendo potencial de afetar as decisões de admissão à unidade de terapia intensiva mais frequentemente do que fatores relacionados à escassez ou à administração. As características do médico e do ambiente de trabalho se associaram com classificações diferenciais dos fatores.
Objetivo: Avaliar os fatores potencialmente associados à decisão de admitir um paciente à unidade de terapia intensiva no Brasil.
Métodos: Foi realizado um levantamento eletrônico de médicos brasileiros atuantes em unidades de terapia intensiva. Catorze variáveis consideradas potencialmente associadas à decisão de admitir um paciente à unidade de terapia intensiva foram pontuadas como importante (de 1 a 5) pelos participantes e, mais tarde, agrupadas como fatores "relacionados ao paciente", "relacionados à escassez" e "relacionados à administração". O ambiente de trabalho e as características do médico foram avaliados quanto à sua correlação com as pontuações dos fatores.
Resultados: Durante o período do estudo, 125 médicos preencheram o formulário. Os escores dos fatores relacionados ao paciente foram pontuados, em termos de seu potencial para afetar as decisões, em um nível mais alto do que os fatores relacionados à escassez ou à administração, com média (mais ou menos o desvio padrão), respectivamente, de 3,42 ± 0,7, 2,75 ± 0,7 e 2,87 ± 0,7 (p < 0,001). O prognóstico da doença de base do paciente foi classificado em 64,5% pelos médicos como afetando sempre ou frequentemente as decisões, seguido por prognóstico da doença aguda (57%), número de leitos disponíveis na unidade de terapia intensiva (56%) e vontade dos pacientes (53%). Após o ajuste de fatores de confusão, o recebimento de treinamento específico em triagem para terapia intensiva se associou com escores mais elevados dos fatores relacionados ao paciente e à escassez, enquanto o fato de trabalhar em uma unidade de terapia intensiva pública (em oposição a trabalhar em uma unidade de terapia intensiva privada) se associou com gradações mais elevadas para fatores relacionados à escassez.
Conclusões: Os fatores relacionados ao paciente foram classificados como tendo potencial de afetar as decisões de admissão à unidade de terapia intensiva mais frequentemente do que fatores relacionados à escassez ou à administração. As características do médico e do ambiente de trabalho se associaram com classificações diferenciais dos fatores.
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Figures


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