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. 2017 Jan-Mar;35(1):39-45.
doi: 10.1590/1984-0462/;2017;35;1;00014.

HABITS AND ATTITUDES OF MOTHERS OF INFANTS IN RELATION TO BREASTFEEDING AND ARTIFICIAL FEEDING IN 11 BRAZILIAN CITIES

[Article in Portuguese, English]
Affiliations

HABITS AND ATTITUDES OF MOTHERS OF INFANTS IN RELATION TO BREASTFEEDING AND ARTIFICIAL FEEDING IN 11 BRAZILIAN CITIES

[Article in Portuguese, English]
Mauro Batista de Morais et al. Rev Paul Pediatr. 2017 Jan-Mar.

Abstract

Objective: To analyze the relationship between habits and attitudes of mothers and the types of milk offered to their children in their first two years of life.

Methods: Retrospective study including 773 interviews of mothers from 11 Brazilian cities with children under 2 years of age. Interviews were conducted in 11 cities of Brazil. The following factors were analyzed: breastfeeding method planned during pregnancy and the method actually applied after birth; type(s) of milk(s) used on the day of the interview and earlier; age at which the child was introduced to whole milk; and source of advice used to choose a certain type of milk.

Results: Breast milk was offered to 81.7% of infants during their first six months of life, to 52.2% of infants during their second semester (p<0.001) and to 32.9% of infants during their second year of life (p<0.001). In contrast, cow's milk consumption increased from 31.1 to 83.8% (p<0.001) and 98.7% (p=0.05), respectively, for these three age groups. Infant (15.0%) and follow-on (also known as toddler's) (2.3%) formulas were used by a much smaller number of infants than whole cow's milk. Most mothers were not prescribed whole cow's milk. Pediatricians were the health care professionals who most often recommended infant formulas.

Conclusions: Rates of breastfeeding in Brazil remain below recommended levels. Brazilian mothers often decide to feed their infants with whole cow's milk on their own initiative. The use of infant formulas after weaning is still too low.

Objetivo: Analisar a relação entre hábitos e atitudes de mães com os tipos de leite oferecidos para seus filhos nos dois primeiros anos de vida.

Métodos: Estudo retrospectivo incluindo 773 entrevistas de mães de 11 cidades brasileiras com filhos com até 2 anos de idade. Foram analisadas as seguintes informações: tipo de aleitamento que planejava enquanto estava na gestação e o efetivamente realizado após o nascimento; tipo(s) de leite(s) utilizado(s) no dia da entrevista e anteriormente; idade de introdução do leite de vaca integral; e origem das recomendações para usar determinado tipo de leite.

Resultados: O leite materno era oferecido para 81,7% dos lactentes no primeiro semestre de vida, 52,2% no segundo semestre (p<0,001) e 32,9% no segundo ano de vida (p<0,001). Por sua vez, o consumo de leite de vaca integral aumentou de 31,1 para 83,8% (p<0,001) e 98,7% (p=0,05), respectivamente, nestas três faixas etárias. Fórmula de partida (15,0%) e de seguimento (2,3%) eram utilizadas por um número de lactentes muito menor em relação aos que recebiam leite de vaca integral. A maioria das mães não recebeu prescrição de leite de vaca integral. Os pediatras foram os profissionais da área da saúde que mais frequentemente recomendaram fórmula infantil.

Conclusão: As taxas de aleitamento natural no Brasil continuam abaixo das recomendações. As mães brasileiras, com frequência, decidem oferecer leite de vaca integral por iniciativa própria. É muito baixa a utilização de fórmula infantil quando o aleitamento natural é interrompido.

Objetivo:: Analisar a relação entre hábitos e atitudes de mães com os tipos de leite oferecidos para seus filhos nos dois primeiros anos de vida.

Métodos:: Estudo retrospectivo incluindo 773 entrevistas de mães de 11 cidades brasileiras com filhos com até 2 anos de idade. Foram analisadas as seguintes informações: tipo de aleitamento que planejava enquanto estava na gestação e o efetivamente realizado após o nascimento; tipo(s) de leite(s) utilizado(s) no dia da entrevista e anteriormente; idade de introdução do leite de vaca integral; e origem das recomendações para usar determinado tipo de leite.

Resultados:: O leite materno era oferecido para 81,7% dos lactentes no primeiro semestre de vida, 52,2% no segundo semestre (p<0,001) e 32,9% no segundo ano de vida (p<0,001). Por sua vez, o consumo de leite de vaca integral aumentou de 31,1 para 83,8% (p<0,001) e 98,7% (p=0,05), respectivamente, nestas três faixas etárias. Fórmula de partida (15,0%) e de seguimento (2,3%) eram utilizadas por um número de lactentes muito menor em relação aos que recebiam leite de vaca integral. A maioria das mães não recebeu prescrição de leite de vaca integral. Os pediatras foram os profissionais da área da saúde que mais frequentemente recomendaram fórmula infantil.

Conclusão:: As taxas de aleitamento natural no Brasil continuam abaixo das recomendações. As mães brasileiras, com frequência, decidem oferecer leite de vaca integral por iniciativa própria. É muito baixa a utilização de fórmula infantil quando o aleitamento natural é interrompido.

PubMed Disclaimer

Conflict of interest statement

Conflito de interesses MBM, ALC, MCM atuaram como consultores e ministraram aulas para a Danone Early Life Nutrition. TL e EMBM fazem parte da equipe científica da Danone Early Life Nutrition, na Holanda e no Brasil, respectivamente. Não houve nenhum apoio financeiro específico para os autores para a realização deste estudo. A participação da Danone Early Life Nutrition neste artigo foi permitir que os autores usassem os dados de um levantamento das características da opinião e das atitudes de mães brasileiras sobre a alimentação de seus filhos nos dois primeiros anos de vida. A empresa declarou não ter qualquer interesse comercial na publicação.

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Cited by

References

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