THERAPEUTIC APPROACH AND ITS RELATIONSHIP WITH SOCIAL AND ECONOMIC CHARACTERISTICS OF USERS OF CENTERS FOR PSYCHOSOCIAL CARE FOR CHILDREN AND ADOLESCENTS
- PMID: 29185621
- PMCID: PMC5737269
- DOI: 10.1590/1984-0462/;2017;35;4;00007
THERAPEUTIC APPROACH AND ITS RELATIONSHIP WITH SOCIAL AND ECONOMIC CHARACTERISTICS OF USERS OF CENTERS FOR PSYCHOSOCIAL CARE FOR CHILDREN AND ADOLESCENTS
Abstract
Objective: To analyze the therapeutic approach and its relationship with the economic and social characteristics and the care of children in Centers for Psychosocial Attention.
Methods: Descriptive study with a sample of 294 children monitored in two Centers for Psychosocial Attention to Children and Adolescents in Fortaleza, Ceará, Northeast Brazil. The study was conducted from February to December, 2012. Participants were accompanied by their parents or caregivers. Data were collected in a structured questionnaire containing social, economic and care variables. The bivariate analysis used the χ2 test to test the association between variables.
Results: In this study, 292 children aged 3-12 were selected, following the order of attendance at the service, most of them male (74.3%) and belonging to social classes D and E (89.3%). The most frequent diagnosis referred to by the caregivers was mental disorders. Three different therapeutic approaches were identified: pharmacological approach (44.5%); non-pharmacological approach (11.6%); association of both techniques (43.8%). For all therapeutic approaches, there was association with the variable living situation (p=0.021), as well as with the variables, "improving" with the treatment (p=0.002) and "problems" with the treatment (p=0,004).
Conclusions: It was possible to highlight that the associated therapeutic approach (pharmacological and non-pharmacological treatment) provides more benefits to children. Therefore, associating the medicines to the psychotherapeutic practices may be recommended as a strategy in the mental health policy directed to children and adolescents.
Objetivo: Descrever a abordagem terapêutica e estabelecer a relação entre características sociais, econômicas e o cuidado de crianças nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis.
Métodos: Estudo descritivo com cálculo amostral de 294 crianças em acompanhamento nos dois Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis em Fortaleza, no Ceará, no período de fevereiro a dezembro de 2012. Os participantes estavam acompanhados por seus cuidadores, pais ou responsáveis. Os dados foram coletados mediante aplicação de formulário validado para os cuidadores, contendo as variáveis sociais, econômicas e cuidado. A análise bivariada utilizou o teste χ2 para verificar diferenças entre as proporções, com nível de significância 5%, intervalo de confiança 95%.
Resultados: Foram selecionadas 292 crianças de 3 a 12 anos, por ordem de atendimento no serviço, a maioria do sexo masculino (74,3%) pertencentes às classes D e E (89,3%). A hipótese diagnóstica mais frequente referida pelo cuidador foi a de transtornos mentais. Três formas de abordagens terapêuticas foram identificadas: abordagem medicamentosa (44,5%), abordagem não medicamentosa (11,6%) e combinação da abordagem medicamentosa com as técnicas psicoterapêuticas (43,8%). Houve significância estatística entre a presença de abordagem terapêutica e a situação de moradia (p=0,021), bem como com as variáveis, “melhora” com o tratamento (p=0,002) e “problemas” com o tratamento (p=0,004).
Conclusões: O estudo permitiu evidenciar que a abordagem terapêutica combinada (tratamento medicamentoso e não medicamentoso) proporciona maior efeito benéfico às crianças. Desse modo, associar o medicamento às técnicas psicoterapêuticas pode constituir-se como uma das principais estratégias terapêuticas da política de saúde mental infantojuvenil.
Objetivo:: Descrever a abordagem terapêutica e estabelecer a relação entre características sociais, econômicas e o cuidado de crianças nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis.
Métodos:: Estudo descritivo com cálculo amostral de 294 crianças em acompanhamento nos dois Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis em Fortaleza, no Ceará, no período de fevereiro a dezembro de 2012. Os participantes estavam acompanhados por seus cuidadores, pais ou responsáveis. Os dados foram coletados mediante aplicação de formulário validado para os cuidadores, contendo as variáveis sociais, econômicas e cuidado. A análise bivariada utilizou o teste χ2 para verificar diferenças entre as proporções, com nível de significância 5%, intervalo de confiança 95%.
Resultados:: Foram selecionadas 292 crianças de 3 a 12 anos, por ordem de atendimento no serviço, a maioria do sexo masculino (74,3%) pertencentes às classes D e E (89,3%). A hipótese diagnóstica mais frequente referida pelo cuidador foi a de transtornos mentais. Três formas de abordagens terapêuticas foram identificadas: abordagem medicamentosa (44,5%), abordagem não medicamentosa (11,6%) e combinação da abordagem medicamentosa com as técnicas psicoterapêuticas (43,8%). Houve significância estatística entre a presença de abordagem terapêutica e a situação de moradia (p=0,021), bem como com as variáveis, “melhora” com o tratamento (p=0,002) e “problemas” com o tratamento (p=0,004).
Conclusões:: O estudo permitiu evidenciar que a abordagem terapêutica combinada (tratamento medicamentoso e não medicamentoso) proporciona maior efeito benéfico às crianças. Desse modo, associar o medicamento às técnicas psicoterapêuticas pode constituir-se como uma das principais estratégias terapêuticas da política de saúde mental infantojuvenil.
Conflict of interest statement
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