Optimized calorie and high protein intake versus recommended caloric-protein intake in critically ill patients: a prospective, randomized, controlled phase II clinical trial
- PMID: 31141081
- PMCID: PMC6649219
- DOI: 10.5935/0103-507X.20190025
Optimized calorie and high protein intake versus recommended caloric-protein intake in critically ill patients: a prospective, randomized, controlled phase II clinical trial
Abstract
Objective: To evaluate differences in outcomes for an optimized calorie and high protein nutrition therapy versus standard nutrition care in critically ill adult patients.
Methods: We randomized patients expected to stay in the intensive care unit for at least 3 days. In the optimized calorie and high protein nutrition group, caloric intake was determined by indirect calorimetry, and protein intake was established at 2.0 to 2.2g/kg/day. The control group received 25kcal/kg/day of calories and 1.4 to 1.5g/kg/day protein. The primary outcome was the physical component summary score obtained at 3 and 6 months. Secondary outcomes included handgrip strength at intensive care unit discharge, duration of mechanical ventilation and hospital mortality.
Results: In total, 120 patients were included in the analysis. There was no significant difference between the two groups in calories received. However, the amount of protein received by the optimized calorie and high protein nutrition group was significantly higher compared with the control group. The physical component summary score at 3 and 6 months did not differ between the two groups nor did secondary outcomes. However, after adjusting for covariates, a negative delta protein (protein received minus predetermined protein requirement) was associated with a lower physical component summary score at 3 and 6 months postrandomization.
Conclusion: In this study optimized calorie and high protein strategy did not appear to improve physical quality of life compared with standard nutrition care. However, after adjusting for covariates, a negative delta protein was associated with a lower physical component summary score at 3 and 6 months postrandomization. This association exists independently of the method of calculation of protein target.
Objetivo: Avaliar as diferenças entre os desfechos da terapia nutricional com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico e do padrão de cuidados nutricionais em pacientes críticos adultos.
Métodos: Randomizamos pacientes com previsão de permanecer na unidade de terapia intensiva por pelo menos 3 dias. No grupo com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico, a necessidade de ingestão calórica foi determinada por calorimetria indireta e a ingestão proteica foi estabelecida em níveis de 2,0 a 2,2g/kg/dia. O grupo controle recebeu calorias em nível de 25kcal/kg/dia e 1,4 a 1,5g/kg/dia de proteínas. O desfecho primário foi o escore do sumário do componente físico obtido aos 3 e 6 meses após a randomização. Os desfechos secundários incluíram força de preensão manual quando da alta da unidade de terapia intensiva, duração da ventilação mecânica e mortalidade hospitalar.
Resultados: A análise incluiu 120 pacientes. Não houve diferença significante entre os dois grupos em termos de calorias recebidas. Contudo, a quantidade de proteínas recebidas pelo grupo com nível ideal de calorias mais alto teor de proteínas foi significantemente mais alta do que a recebida pelo grupo controle. O escore do sumário componente físico aos 3 e 6 meses após a randomização não diferiu entre ambos os grupos, assim como não diferiram os desfechos secundários. Entretanto, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo (proteínas recebidas menos a necessidade proteica predeterminada) se associou com escore do sumário do componente físico mais baixo nas avaliações realizadas 3 e 6 meses após a randomização.
Conclusão: Neste estudo, a estratégia com ingestão calórica ideal mais elevado teor proteico não pareceu melhorar a qualidade de vida física em comparação aos cuidados nutricionais padrão. Contudo, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo se associou com escores do sumário do componente físico mais baixos nas avaliações realizadas aos 3 e aos 6 meses após a randomização. Esta associação ocorreu independentemente do método de cálculo do alvo proteico.
Objetivo: Avaliar as diferenças entre os desfechos da terapia nutricional com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico e do padrão de cuidados nutricionais em pacientes críticos adultos.
Métodos: Randomizamos pacientes com previsão de permanecer na unidade de terapia intensiva por pelo menos 3 dias. No grupo com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico, a necessidade de ingestão calórica foi determinada por calorimetria indireta e a ingestão proteica foi estabelecida em níveis de 2,0 a 2,2g/kg/dia. O grupo controle recebeu calorias em nível de 25kcal/kg/dia e 1,4 a 1,5g/kg/dia de proteínas. O desfecho primário foi o escore do sumário do componente físico obtido aos 3 e 6 meses após a randomização. Os desfechos secundários incluíram força de preensão manual quando da alta da unidade de terapia intensiva, duração da ventilação mecânica e mortalidade hospitalar.
Resultados: A análise incluiu 120 pacientes. Não houve diferença significante entre os dois grupos em termos de calorias recebidas. Contudo, a quantidade de proteínas recebidas pelo grupo com nível ideal de calorias mais alto teor de proteínas foi significantemente mais alta do que a recebida pelo grupo controle. O escore do sumário componente físico aos 3 e 6 meses após a randomização não diferiu entre ambos os grupos, assim como não diferiram os desfechos secundários. Entretanto, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo (proteínas recebidas menos a necessidade proteica predeterminada) se associou com escore do sumário do componente físico mais baixo nas avaliações realizadas 3 e 6 meses após a randomização.
Conclusão: Neste estudo, a estratégia com ingestão calórica ideal mais elevado teor proteico não pareceu melhorar a qualidade de vida física em comparação aos cuidados nutricionais padrão. Contudo, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo se associou com escores do sumário do componente físico mais baixos nas avaliações realizadas aos 3 e aos 6 meses após a randomização. Esta associação ocorreu independentemente do método de cálculo do alvo proteico.
Conflict of interest statement
Figures
References
-
- Thibault R, Pichard C. Nutrition and clinical outcome in intensive care patients. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2010;13(2):177–183. - PubMed
-
- Herridge MS, Tansey CM, Matté A, Tomlinson G, Diaz-Granados N, Cooper A, Guest CB, Mazer CD, Mehta S, Stewart TE, Kudlow P, Cook D, Slutsky AS, Cheung AM, Canadian Critical Care Trials Group Functional disability 5 years after acute respiratory distress syndrome. N Engl J Med. 2011;364(14):1293–1304. - PubMed
-
- Weijs PJ, Atapel SN, de Groot SD, Driessen RH, de Jong E, Girbes AR, et al. Optimal protein and energy nutrition decreases mortality in mechanically ventilated, critically ill patients: a prospective observational cohort study. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2012;36(1):60–68. - PubMed
-
- Taylor BE, McClave SA, Martindale RG, Warren MM, Johnson DR, Braunschweig C, McCarthy MS, Davanos E, Rice TW, Cresci GA, Gervasio JM, Sacks GS, Roberts PR, Compher C, Society of Critical Care Medicine. American Society of Parenteral and Enteral Nutrition Guidelines for the provision of nutrition support therapy in the adult critically ill patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.) Crit Care Med. 2016;44(2):390–438. - PubMed
-
- Weijs PJ, Sauerwein HP, Kondrup J. Protein recommendations in the ICU: g protein/kg body weight - which body weight for underweight and obese patients? Clin Nutr. 2012;31(5):774–775. - PubMed
Publication types
MeSH terms
Substances
LinkOut - more resources
Full Text Sources
Medical