Characterization of pulmonary impairment associated with COVID-19 in patients requiring mechanical ventilation
- PMID: 33886855
- PMCID: PMC8075326
- DOI: 10.5935/0103-507X.20210007
Characterization of pulmonary impairment associated with COVID-19 in patients requiring mechanical ventilation
Abstract
Objective: To detect early respiratory and hemodynamic instability to characterize pulmonary impairment in patients with severe COVID-19.
Methods: We retrospectively analyzed data collected from COVID-19 patients suffering from acute respiratory failure requiring intubation and mechanical ventilation. We used transpulmonary thermodilution assessment with a PiCCO™ device. We collected demographic, respiratory, hemodynamic and echocardiographic data within the first 48 hours after admission. Descriptive statistics were used to summarize the data.
Results: Fifty-three patients with severe COVID-19 were admitted between March 22nd and April 7th. Twelve of them (22.6%) were monitored with a PiCCO™ device. Upon admission, the global-end diastolic volume indexed was normal (mean 738.8mL ± 209.2) and moderately increased at H48 (879mL ± 179), and the cardiac index was subnormal (2.84 ± 0.65). All patients showed extravascular lung water over 8mL/kg on admission (17.9 ± 8.9). We did not identify any argument for cardiogenic failure.
Conclusion: In the case of severe COVID-19 pneumonia, hemodynamic and respiratory presentation is consistent with pulmonary edema without evidence of cardiogenic origin, favoring the diagnosis of acute respiratory distress syndrome.
Objetivo: Detectar precocemente a instabilidade respiratória e hemodinâmica para caracterizar o comprometimento pulmonar em pacientes com COVID-19 grave.
Métodos: Analisamos retrospectivamente os dados colhidos de pacientes com COVID-19 que apresentaram insuficiência respiratória aguda com necessidade de intubação e ventilação mecânica. Utilizamos a avaliação da termodiluição transpulmonar por meio do dispositivo PiCCO™. Foram coletados os dados demográficos, respiratórios, hemodinâmicos e ecocardiográficos dentro das primeiras 48 horas após a admissão. Para resumir os dados, utilizamos estatística descritiva.
Resultados: Entre 22 de março e 7 de abril de 2020, foram admitidos 23 pacientes com COVID-19 grave. Foram monitorados com o dispositivo PiCCO™ 12 (22,6%) deles. Quando da admissão, o volume diastólico final global indexado era normal (média de 738,8mL ± 209,2) e, na hora 48, encontrava-se moderadamente aumentado (879mL ± 179), enquanto o índice cardíaco se achava abaixo do normal (2,84 ± 0,65). Todos os pacientes revelaram a presença de água extravascular pulmonar acima de 8mL/kg na admissão (17,9 ± 8,9). Não identificamos qualquer evidência de origem cardiogênica.
Conclusão: No caso de pneumonia grave por COVID-19, o quadro hemodinâmico e respiratório é compatível com edema pulmonar sem evidência de origem cardiogênica, o que favorece o diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo.
Objetivo: Detectar precocemente a instabilidade respiratória e hemodinâmica para caracterizar o comprometimento pulmonar em pacientes com COVID-19 grave.
Métodos: Analisamos retrospectivamente os dados colhidos de pacientes com COVID-19 que apresentaram insuficiência respiratória aguda com necessidade de intubação e ventilação mecânica. Utilizamos a avaliação da termodiluição transpulmonar por meio do dispositivo PiCCO™. Foram coletados os dados demográficos, respiratórios, hemodinâmicos e ecocardiográficos dentro das primeiras 48 horas após a admissão. Para resumir os dados, utilizamos estatística descritiva.
Resultados: Entre 22 de março e 7 de abril de 2020, foram admitidos 23 pacientes com COVID-19 grave. Foram monitorados com o dispositivo PiCCO™ 12 (22,6%) deles. Quando da admissão, o volume diastólico final global indexado era normal (média de 738,8mL ± 209,2) e, na hora 48, encontrava-se moderadamente aumentado (879mL ± 179), enquanto o índice cardíaco se achava abaixo do normal (2,84 ± 0,65). Todos os pacientes revelaram a presença de água extravascular pulmonar acima de 8mL/kg na admissão (17,9 ± 8,9). Não identificamos qualquer evidência de origem cardiogênica.
Conclusão: No caso de pneumonia grave por COVID-19, o quadro hemodinâmico e respiratório é compatível com edema pulmonar sem evidência de origem cardiogênica, o que favorece o diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo.
Conflict of interest statement
Figures
References
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