Prevalence and outcomes of sepsis in children admitted to public and private hospitals in Latin America: a multicenter observational study
- PMID: 34231803
- PMCID: PMC8275081
- DOI: 10.5935/0103-507X.20210030
Prevalence and outcomes of sepsis in children admitted to public and private hospitals in Latin America: a multicenter observational study
Abstract
Objective: To report the prevalence and outcomes of sepsis in children admitted to public and private hospitals.
Methods: Post hoc analysis of the Latin American Pediatric Sepsis Study (LAPSES) data, a cohort study that analyzed the prevalence and outcomes of sepsis in critically ill children with sepsis on admission at 21 pediatric intensive care units in five Latin American countries.
Results: Of the 464 sepsis patients, 369 (79.5%) were admitted to public hospitals and 95 (20.5%) to private hospitals. Compared to those admitted to private hospitals, sepsis patients admitted to public hospitals did not differ in age, sex, immunization status, hospital length of stay or type of admission but had higher rates of septic shock, higher Pediatric Risk of Mortality (PRISM), Pediatric Index of Mortality 2 (PIM 2), and Pediatric Logistic Organ Dysfunction (PELOD) scores, and higher rates of underlying diseases and maternal illiteracy. The proportion of patients admitted from pediatric wards and sepsis-related mortality were higher in public hospitals. Multivariate analysis did not show any correlation between mortality and the type of hospital, but mortality was associated with greater severity on pediatric intensive care unit admission in patients from public hospitals.
Conclusion: In this sample of critically ill children from five countries in Latin America, the prevalence of septic shock within the first 24 hours at admission and sepsis-related mortality were higher in public hospitals than in private hospitals. Higher sepsis-related mortality in children admitted to public pediatric intensive care units was associated with greater severity on pediatric intensive care unit admission but not with the type of hospital. New studies will be necessary to elucidate the causes of the higher prevalence and mortality of pediatric sepsis in public hospitals.
Objetivo: Relatar a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em hospitais públicos e privados na América Latina.
Métodos: Análise post-hoc dos dados do Latin American Pediatric Sepsis Study (LAPSES), um estudo de coorte que avaliou a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em 21 unidades de terapia intensiva pediátricas de cinco países latino-americanos.
Resultados: Dentre os 464 pacientes com sepse, 369 (79,5%) foram admitidos em hospitais públicos e 95 (20,5%) em privados. Em comparação com os admitidos em hospitais privados, os pacientes com sepse admitidos em hospitais públicos não diferiram em termos de idade, sexo, condição de imunização, tempo de permanência no hospital ou tipo de admissão, porém tiveram incidência mais alta de choque séptico, escores Pediatric Risk of Mortality (PRISM), Pediatric Index of Mortality 2 (PIM 2) e Pediatric Logistic Organ Dysfunction (PELOD) mais altos e taxas mais elevadas de doenças de base e analfabetismo materno. A proporção entre pacientes admitidos a partir de enfermarias pediátricas e mortalidade relacionada à sepse foi mais alta nos hospitais públicos. A análise multivariada não mostrou qualquer correlação entre mortalidade e tipo de hospital, porém, nos hospitais públicos, a mortalidade se associou com níveis mais altos de gravidade no momento da admissão à unidade de terapia intensiva.
Conclusão: Nesta amostra de crianças admitidas em condições críticas em cinco países latino-americanos, a prevalência de choque séptico nas primeiras 24 horas da admissão e a mortalidade relacionada à sepse foram mais elevadas em hospitais públicos do que nos privados. A mortalidade relacionada à sepse mais elevada em crianças admitidas em unidades de terapia intensiva pediátrica de hospitais públicos se associou com maior gravidade por ocasião da admissão à unidade de terapia intensiva, porém não com o tipo de hospital. São necessários novos estudos para elucidar as causas da maior prevalência e mortalidade de sepse pediátrica em hospitais públicos.
Objetivo: Relatar a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em hospitais públicos e privados na América Latina.
Métodos: Análise post-hoc dos dados do Latin American Pediatric Sepsis Study (LAPSES), um estudo de coorte que avaliou a prevalência e os desfechos da sepse em crianças admitidas em 21 unidades de terapia intensiva pediátricas de cinco países latino-americanos.
Resultados: Dentre os 464 pacientes com sepse, 369 (79,5%) foram admitidos em hospitais públicos e 95 (20,5%) em privados. Em comparação com os admitidos em hospitais privados, os pacientes com sepse admitidos em hospitais públicos não diferiram em termos de idade, sexo, condição de imunização, tempo de permanência no hospital ou tipo de admissão, porém tiveram incidência mais alta de choque séptico, escores Pediatric Risk of Mortality (PRISM), Pediatric Index of Mortality 2 (PIM 2) e Pediatric Logistic Organ Dysfunction (PELOD) mais altos e taxas mais elevadas de doenças de base e analfabetismo materno. A proporção entre pacientes admitidos a partir de enfermarias pediátricas e mortalidade relacionada à sepse foi mais alta nos hospitais públicos. A análise multivariada não mostrou qualquer correlação entre mortalidade e tipo de hospital, porém, nos hospitais públicos, a mortalidade se associou com níveis mais altos de gravidade no momento da admissão à unidade de terapia intensiva.
Conclusão: Nesta amostra de crianças admitidas em condições críticas em cinco países latino-americanos, a prevalência de choque séptico nas primeiras 24 horas da admissão e a mortalidade relacionada à sepse foram mais elevadas em hospitais públicos do que nos privados. A mortalidade relacionada à sepse mais elevada em crianças admitidas em unidades de terapia intensiva pediátrica de hospitais públicos se associou com maior gravidade por ocasião da admissão à unidade de terapia intensiva, porém não com o tipo de hospital. São necessários novos estudos para elucidar as causas da maior prevalência e mortalidade de sepse pediátrica em hospitais públicos.
Conflict of interest statement
Figures
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