Functional independence and spirometry in adult post-intensive care unit patients
- PMID: 34231804
- PMCID: PMC8275088
- DOI: 10.5935/0103-507X.20210031
Functional independence and spirometry in adult post-intensive care unit patients
Abstract
Objective: To relate functional independence to the degree of pulmonary impairment in adult patients 3 months after discharge from the intensive care unit.
Methods: This was a retrospective cohort study conducted in one adult intensive care unit and a multi-professional post-intensive care unit outpatient clinic of a single center. Patients admitted to the intensive care unit from January 2012 to December 2013 who underwent (3 months later) spirometry and answered the Functional Independence Measure Questionnaire were included.
Results: Patients were divided into groups according to the classification of functional independence and spirometry. The study included 197 patients who were divided into greater dependence (n = 4), lower dependence (n = 12) and independent (n = 181) groups. Comparing the three groups, regarding the classification of the Functional Independence Measure, patients with greater dependence had higher Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II and Sequential Organ Failure Assessment values at intensive care unit admission with more advanced age, more days on mechanical ventilation, and longer stay in the intensive care unit and hospital. The majority of patients presented with pulmonary impairment, which was the obstructive pattern observed most frequently. When comparing functional independence with pulmonary function, it was observed that the lower the functional status, the worse the pulmonary function, with a significant difference being observed in peak expiratory flow (p = 0.030).
Conclusion: The majority of patients who returned to the outpatient clinic 3 months after discharge had good functional status but did present with pulmonary impairment, which is related to the degree of functional dependence.
Objetivo: Relatar a independência funcional e o grau de comprometimento pulmonar em pacientes adultos 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva.
Métodos: Este foi um estudo de coorte retrospectiva conduzido em uma unidade de terapia intensiva multiprofissional para pacientes adultos em um único centro. Incluíram-se pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013 que, 3 meses mais tarde, foram submetidos à espirometria e responderam ao questionário Medida de Independência Funcional.
Resultados: Os pacientes foram divididos em grupos segundo sua classificação de independência funcional e espirometria. O estudo incluiu 197 pacientes, que foram divididos entre os grupos maior dependência (n = 4), menor dependência (n = 12) e independente (n = 181). Na comparação dos três grupos com relação à classificação pela Medida de Independência Funcional, pacientes com maior dependência tinham escores Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II e Sequential Organ Failure Assessment mais altos quando da admissão à unidade de terapia intensiva, idade mais avançada, mais dias sob ventilação mecânica e tempo mais longo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital. A maioria dos pacientes apresentava comprometimento pulmonar, sendo o padrão obstrutivo o mais frequentemente observado. Na comparação da independência funcional com a função pulmonar, observou-se que, quanto pior a condição funcional, pior a função pulmonar, observando-se diferenças significantes em relação ao pico de fluxo expiratório (p = 0,030).
Conclusão: Em sua maioria, os pacientes que retornaram ao ambulatório 3 meses após a alta tinham boa condição funcional, porém apresentavam comprometimento pulmonar relacionado com o grau de dependência funcional.
Objetivo: Relatar a independência funcional e o grau de comprometimento pulmonar em pacientes adultos 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva.
Métodos: Este foi um estudo de coorte retrospectiva conduzido em uma unidade de terapia intensiva multiprofissional para pacientes adultos em um único centro. Incluíram-se pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013 que, 3 meses mais tarde, foram submetidos à espirometria e responderam ao questionário Medida de Independência Funcional.
Resultados: Os pacientes foram divididos em grupos segundo sua classificação de independência funcional e espirometria. O estudo incluiu 197 pacientes, que foram divididos entre os grupos maior dependência (n = 4), menor dependência (n = 12) e independente (n = 181). Na comparação dos três grupos com relação à classificação pela Medida de Independência Funcional, pacientes com maior dependência tinham escores Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II e Sequential Organ Failure Assessment mais altos quando da admissão à unidade de terapia intensiva, idade mais avançada, mais dias sob ventilação mecânica e tempo mais longo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital. A maioria dos pacientes apresentava comprometimento pulmonar, sendo o padrão obstrutivo o mais frequentemente observado. Na comparação da independência funcional com a função pulmonar, observou-se que, quanto pior a condição funcional, pior a função pulmonar, observando-se diferenças significantes em relação ao pico de fluxo expiratório (p = 0,030).
Conclusão: Em sua maioria, os pacientes que retornaram ao ambulatório 3 meses após a alta tinham boa condição funcional, porém apresentavam comprometimento pulmonar relacionado com o grau de dependência funcional.
Conflict of interest statement
Figures
References
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