Prevalence of symptoms of burnout syndrome in primary health care professionals
- PMID: 37197338
- PMCID: PMC10185388
- DOI: 10.47626/1679-4435-2023-813
Prevalence of symptoms of burnout syndrome in primary health care professionals
Abstract
Introduction: Burnout syndrome results from a response to chronic work stress and is responsible for causing symptoms related to three dimensions: emotional exhaustion, reflecting work overload; depersonalization, characterized by professional detachment and cynicism; and reduced professional accomplishment, related to low productivity at work. Burnout is often associated with jobs that require professionals to have direct contact with users, such as health professionals. Primary Health Care is the assistance level that greatest contact with the community and requires teamwork, thus exposing workers to potential psychosocial stressors.
Objectives: To identify the prevalence of symptoms of burnout syndrome among Primary Health Care professionals in Toledo, state of Paraná, Brazil.
Methods: This was a descriptive, quantitative, cross-sectional study. A sociodemographic questionnaire and the Maslach Burnout Inventory, Human Services Survey, were used to assess the outcomes.
Results: The prevalence of high risk for the development of burnout syndrome was 10.6%, and, when dimensions were evaluated separately, it was found that 29.8, 52.1 and 22.3% of participants showed a high level of symptoms in the dimensions emotional exhaustion, reduced professional accomplishment, and depersonalization, respectively. Previous use of psychiatric medication due to another condition had a significant correlation with high risk for burnout.
Conclusions: The results of this research corroborated other similar studies, contributing to knowledge on the subject in a region of the state of Paraná where there was still no research on the syndrome.
Introdução: A síndrome de burnout é decorrente de uma resposta ao estresse laboral crônico, responsável por gerar sintomas contidos em três dimensões: exaustão emocional, refletindo a sobrecarga do trabalho; despersonalização, caracterizada pelo distanciamento profissional e cinismo; e baixa realização profissional, relacionada à baixa produtividade do trabalhador. Frequentemente, o burnout está associado a cargos que exigem do profissional contato direto com os usuários, como os profissionais de saúde. A Atenção Primária em Saúde é o nível assistencial de maior contato com a comunidade e requer trabalho em equipe, expondo o trabalhador a potenciais estressores psicossociais.
Objetivos: Este estudo objetivou identificar a prevalência dos sintomas da síndrome de burnout nos profissionais de saúde da Atenção Primária em Saúde do município de Toledo, estado do Paraná.
Métodos: Tratou-se de um estudo descritivo de delineamento transversal, com análise quantitativa. Um questionário sociodemográfico e o Maslach Burnout Inventory, versão Human Services Survey, foram usados para avaliar o desfecho.
Resultados: A prevalência de alto risco para o desenvolvimento da síndrome de burnout foi de 10,6%, e as dimensões, quando avaliadas separadamente, demonstraram que 29,8, 52,1 e 22,3% dos participantes obtiveram alto nível de sintomas nas dimensões exaustão emocional, baixa realização profissional e despersonalização, respectivamente. O uso prévio de medicação psiquiátrica por outra afecção teve correlação significativa com o alto risco da síndrome.
Conclusões: Os resultados desta pesquisa corroboraram outros estudos semelhantes, contribuindo para o conhecimento sobre o assunto em uma região do Paraná onde ainda não havia pesquisas sobre a síndrome.
Keywords: primary health care; professional burnout; psychological burnout.
Conflict of interest statement
Conflicts of interest: None
References
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