Skip to main page content
U.S. flag

An official website of the United States government

Dot gov

The .gov means it’s official.
Federal government websites often end in .gov or .mil. Before sharing sensitive information, make sure you’re on a federal government site.

Https

The site is secure.
The https:// ensures that you are connecting to the official website and that any information you provide is encrypted and transmitted securely.

Access keys NCBI Homepage MyNCBI Homepage Main Content Main Navigation
. 2023 Nov 13;39(10):e00215222.
doi: 10.1590/0102-311XPT215222. eCollection 2023.

Racial inequality in health care of adults hospitalized with COVID-19

[Article in English, Portuguese]
Affiliations

Racial inequality in health care of adults hospitalized with COVID-19

[Article in English, Portuguese]
Fernanda Sandes Cardoso et al. Cad Saude Publica. .

Abstract

The objective was to analyze the association of race/skin color in health care, in adults hospitalized with severe acute respiratory syndrome (SARS)/COVID-19, between March 2020 and September 2022, with Brazil as the unit of analysis. This is a cross-sectional study that used the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) database and had a population composed of adults (≥ 18 years) and the final classification was SARS by COVID-19 or unspecified SARS. The direct effect of skin color on in-hospital mortality was estimated through logistic regression adjusted for age, gender, schooling level, health care system and period, stratified by vaccination status. This same model was also used to assess the effect of skin color on the variables related to access to health care services: intensive care unit (ICU), tomography, chest X-ray and ventilatory support. The results show that black, brown and indigenous people died more, regardless the schooling level and number of comorbidities, with 23%, 32% and 80% higher chances of death, respectively, when submitted to ventilatory support. Racial differences were observed in the use of health care services and in outcomes of death from COVID-19 or unspecified SARS, in which ethnic minorities had higher in-hospital mortality and lower use of hospital resources. These results suggest that black and indigenous populations have severe disadvantages compared to the white population, facing barriers to access health care services in the context of the COVID-19 pandemic.

O objetivo deste artigo foi analisar a associação entre raça/cor e assistência à saúde, em adultos hospitalizados pela síndrome respiratória aguda grave (SRAG)/COVID-19 no Brasil, entre março de 2020 e setembro de 2022. Trata-se de estudo transversal, que utilizou o banco de dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) e contou com uma população composta por adultos (≥ 18 anos). A classificação final foi SRAG por COVID-19 ou SRAG não especificada. O efeito direto do aspecto cor na mortalidade intra-hospitalar foi estimado por meio de regressão logística ajustada por idade, sexo, escolaridade, sistema de saúde e período, estratificado por situação vacinal. Esse mesmo modelo foi utilizado também para avaliar o efeito do quesito cor nas variáveis de acesso aos serviços de saúde: unidade de terapia intensiva (UTI), tomografia, radiografia de tórax e suporte ventilatório. Os resultados evidenciam que pretos, pardos e indígenas morreram mais, independentemente do grau de escolaridade e da quantidade de comorbidades, com maiores chances de óbito em 23%, 32% e 80%, respectivamente, ao serem submetidos ao suporte ventilatório. Foram observadas diferenças raciais no uso de serviços de saúde e nos desfechos de morte por COVID-19 ou SRAG não especificada, em que minorias étnicas tiveram maiores taxas de mortalidade intra-hospitalar e os recursos hospitalares foram utilizados com menos frequência. Tais resultados sugerem que as populações negra e indígena têm severas desvantagens em relação à branca, enfrentando barreiras de acesso aos serviços de saúde no contexto da pandemia de COVID-19.

Se pretende analizar la asociación entre raza/color en la atención de la salud de adultos hospitalizados por síndrome respiratorio agudo severo (SARS)/COVID-19 en el período entre marzo de 2020 y septiembre de 2022, tomando Brasil como unidad de análisis. Se trata de un estudio transversal, en que se utilizó la base de datos del Sistema de Información de Vigilancia Epidemiológica de la Gripe (SIVEP-Gripe) y tuvo una muestra compuesta por adultos (≥ 18 años) y la clasificación final fue SARS por COVID-19 o SARS no especificado. El efecto directo de la pregunta color sobre la mortalidad intrahospitalaria se estimó mediante la regresión logística ajustada según edad, sexo, nivel de estudios, sistema de salud y período, estratificada por estado de vacunación. Este modelo también se utilizó para evaluar el efecto de la pregunta color en las variables de acceso a los servicios de salud: unidades de cuidado intensivo (UCI), tomografía, radiografía de tórax y soporte ventilatorio. Los resultados muestran que negros, pardos e indígenas murieron más, independientemente del nivel de estudios y el número de comorbilidades, y cuando fueron sometidos a soporte ventilatorio, tuvieron mayores probabilidades de muerte con el 23%, 32% y 80%, respectivamente. Se observaron diferencias raciales en el uso de los servicios de salud y los resultados de muerte por COVID-19 o SARS no especificado, en los que las minorías étnicas tuvieron una mayor mortalidad intrahospitalaria y los recursos hospitalarios se utilizaron con menos frecuencia. Estos resultados evidencian que las poblaciones negra e indígena tienen graves desventajas en comparación con la población blanca, afrontando dificultades de acceso a los servicios de salud en el contexto de la pandemia del COVID-19.

PubMed Disclaimer

Figures

Figure 1
Figure 1. Risk of death from COVID-19 stratified by period. Brazil, March 2020 to September 2022.

Similar articles

Cited by

References

    1. Souza ASR, Amorim MMR. Mortalidade materna pela COVID-19 no Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2021;21:253–256.
    1. Secretaria de Vigilância em Saúde.Ministério da Saúde . Guia de vigilância epidemiológica: emergência de saúde pública de importância nacional pela doença pelo coronavírus 2019. Brasília: Ministério da Saúde; 2022.
    1. World Health Organization WHO coronavirus (COVID-19) dashboard. [03/Nov/2022]. https://19.who.int/
    1. Organização Pan-Americana da Saúde Excesso de mortalidade associado à pandemia de COVID-19 foi de 14,9 milhões em 2020 e 2021. [03/Nov/2022]. https://www.paho.org/pt/noticias/5-5-2022-excesso-mortalidade-associado-... .
    1. Tracking COVID-19 excess deaths across countries. The Economist. 2021 Oct 20; https://www.economist.com/graphic-detail/coronavirus-excess-deaths-tracker