Recommendations for diagnosis and treatment of Atypical Hemolytic Uremic Syndrome (aHUS): an expert consensus statement from the Rare Diseases Committee of the Brazilian Society of Nephrology (COMDORA-SBN)
- PMID: 39918340
- PMCID: PMC11804885
- DOI: 10.1590/2175-8239-JBN-2024-0087en
Recommendations for diagnosis and treatment of Atypical Hemolytic Uremic Syndrome (aHUS): an expert consensus statement from the Rare Diseases Committee of the Brazilian Society of Nephrology (COMDORA-SBN)
Abstract
Atypical hemolytic uremic syndrome (aHUS) is a rare cause of thrombotic microangiopathy (TMA) caused by the dysregulation of the alternative complement pathway. The diagnosis of TMA is made clinically by the triad: microangiopathic hemolytic anemia, thrombocytopenia, and organ damage (mainly acute kidney injury). The heterogeneity of clinical manifestation and the lack of a gold standard diagnostic test makes the precise diagnosis of aHUS a challenging process that may impact patient management. Until one decade ago, there was no specific treatment for aHUS and patients were submitted to plasma therapy (plasma exchange and/or plasma infusion) and/or liver transplantation, procedures that are not free of serious complications and that do not address the underlying pathophysiology of the disease. Since 2011, an anti-C5 complement monoclonal antibody has been approved by the Food and Drug Administration (FDA) for aHUS patients beginning a new era in treatment. Clinical trials on new complement inhibitors may also add to the treatment portfolio in the future. The Brazilian population is a mixed race with a unique genetic and clinical profile. This consensus aims to offer recommendations for the diagnosis and treatment of patients with aHUS in this population based on expert experience, data from the aHUS Brazilian Registry and literature review. The GRADE system was used to classify the quality of the evidence.
Resumo: A síndrome hemolítico-urêmica atípica (SHUa) é uma causa rara de microangiopatia trombótica (MAT) causada pela desregulação da via alternativa do complemento. O diagnóstico de MAT é feito clinicamente pela tríade: anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e lesão de órgãos (principalmente injúria renal aguda). A heterogeneidade das manifestações clínicas e a ausência de um teste diagnóstico padrão-ouro tornam o diagnóstico preciso da SHUa um processo desafiador, podendo ter impacto no manejo do paciente. Até uma década atrás, não havia tratamento específico para a SHUa e os pacientes eram submetidos à terapia plasmática (troca de plasma e/ou infusão de plasma) e/ou transplante de fígado, procedimentos que não estão isentos de complicações graves e que não abordam a fisiopatologia subjacente da doença. Desde 2011, um anticorpo monoclonal anti- complemento C5 foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para pacientes com SHUa, dando início a uma nova era no tratamento. Ensaios clínicos sobre novos inibidores do complemento também podem aumentar o portfólio de tratamentos no futuro. A população brasileira é miscigenada, com um perfil genético e clínico único. Este consenso tem como objetivo oferecer recomendações para o diagnóstico e tratamento de pacientes com SHUa nesta população, com base na experiência de especialistas, dados do Registro Brasileiro de SHUa e revisão da literatura. O sistema GRADE foi utilizado para classificar a qualidade das evidências.
Conflict of interest statement
Figures
References
Publication types
MeSH terms
LinkOut - more resources
Full Text Sources
Miscellaneous
