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. 2024 Nov 19;15(3):e3974.
doi: 10.15649/cuidarte.3974. eCollection 2024 Sep-Dec.

Stigma and low vision. An analysis of experiences and feelings

Affiliations

Stigma and low vision. An analysis of experiences and feelings

Diana Cristina Palencia-Flórez et al. Rev Cuid. .

Abstract

Introduction: Low vision is a sensory impairment that restricts the autonomous execution of activities of daily living, negatively affecting the quality of life and fostering the appearance of stigma.

Objective: To explore the experiences and feelings about stigma experienced by people with low vision to provide elements that favor their understanding within the framework of a comprehensive care process.

Materials and methods: A phenomenological study was conducted, employing in-depth interviews with 10 low-vision individuals, selected based on convenience.

Results: The reports indicate that the experiences associated with the stigmatization process include a lack of differentiation between individuals who are blind and those with low vision, inadequate signage, and cultural and communicative practices that are based on ocularcentrism. In terms of emotional responses, a lack of positive self-perception is the most significant factor, leading to social withdrawal. Finally, the proposed strategies compass the formation of support networks, the provision of psychosocial assistance, the adaptation of physical spaces, and the promotion of organizational restructuring in educational institutions and companies.

Discussion: The stigma associated with low vision is the result of a set of cultural factors and stereotypes, which can be explained as a phenomenon through the socio-ecological model, providing information to design interventions at the individual, community, organizational, and structural levels.

Conclusion: The experiences derived from social interaction, educational processes, and work activity generate feelings that modify the stigmatization process in low-vision individuals. Therefore, studying and planning health interventions from different levels is advisable, considering the gender and life cycle perspective.

Introducción: La baja visión es una discapacidad sensorial que restringe la ejecución autónoma de actividades de la vida diaria, lo que impacta negativamente la calidad de vida, y favorece la aparición del estigma.

Objetivo: Explorar las experiencias y sentimientos en torno al estigma que viven las personas con baja visión para aportar elementos que favorezcan su comprensión en el marco de un proceso de atención sanitaria integral.

Materiales y métodos: Estudio fenomenológico, que empleó entrevistas a profundidad en 10 personas con baja visión seleccionadas a conveniencia.

Resultados: Los relatos muestran que las experiencias asociadas al proceso de estigmatización comprenden: la falta de diferenciación entre ciegos y personas con baja visión, la escasa señalética, las prácticas culturales y comunicativas basadas en el ocularcentrismo. Respecto a los sentimientos, prima el pobre autoconcepto, que desencadena aislamiento social. Finalmente, se consideran estrategias el conformar redes de apoyo, brindar acompañamiento psicosocial; incentivar adecuaciones de los espacios físicos y promover la reestructuración organizacional en instituciones educativas y empresas.

Discusión: El estigma asociado a la baja visión es el resultado de un conjunto de factores culturales y estereotipos, que puede ser explicado como un fenómeno a través del modelo socio-ecológico, que aporta información para diseñar intervenciones a nivel individual, comunitario, organizacional y estructural.

Conclusión: En las personas con baja visión las experiencias derivadas de la interacción social, los procesos educativos y la actividad laboral generan sentimientos que modifican el proceso de estigmatización. Por ello, consideramos conveniente estudiar y planear las intervenciones de salud desde diferentes niveles, considerando a su vez la perspectiva de género y de ciclo vital.

Introdução: A baixa visão é uma deficiência sensorial que restringe a execução autônoma das atividades da vida diária, o que impacta negativamente a qualidade de vida e favorece o surgimento do estigma.

Objetivo: Explorar as experiências e os sentimentos sobre o estigma vivenciados por pessoas com baixa visão a fim de fornecer elementos que favoreçam sua compreensão no âmbito de um processo de atenção integral à saúde.

Materiais e métodos: Estudo fenomenológico, por meio de entrevistas em profundidade com 10 pessoas com baixa visão selecionadas conforme sua conveniência.

Resultados: Os relatos mostram que as experiências associadas ao processo de estigmatização incluem: a falta de diferenciação entre pessoas cegas e com baixa visão, sinalização deficiente, práticas culturais e comunicativas baseadas no ocularcentrismo. Com relação aos sentimentos, o autoconceito ruim, que desencadeia o isolamento social, é o mais importante. Por fim, as estratégias consideradas são a criação de redes de apoio, o fornecimento de apoio psicossocial, o incentivo à adaptação de espaços físicos e a promoção da reestruturação organizacional em instituições educacionais e empresas.

Discussão: O estigma associado à baixa visão é o resultado de um conjunto de fatores culturais e estereótipos, que podem ser explicados como um fenômeno por meio do modelo socioecológico, que fornece informações para projetar intervenções nos níveis individual, comunitário, organizacional e estrutural.

Conclusão: Nas pessoas com baixa visão, as experiências derivadas da interação social, dos processos educacionais e da atividade laboral geram sentimentos que modificam o processo de estigmatização. Portanto, consideramos conveniente estudar e planejar intervenções de saúde em diferentes níveis, considerando, por sua vez, a perspectiva de gênero e do ciclo de vida.

Keywords: Mental Health.; Quality of Life; Self Concept; Social Stigma; Stereotyping.

PubMed Disclaimer

Figures

Source: Adapted
Source: Adapted. from Anne L. Stangl et al

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