Community participation and contracting between state and non-state actors in primary care: A scoping review of evidence
- PMID: 40634992
- PMCID: PMC12239432
- DOI: 10.1186/s12939-025-02567-3
Community participation and contracting between state and non-state actors in primary care: A scoping review of evidence
Abstract
Background: Health systems worldwide increasingly involve non-state actors in governance and service provision, often to address perceived limitations in public sector capacity to achieve or maintain universal health coverage. Contracts are a key mechanism for structuring such cooperation, enabling governments to define public priorities, specify the resources and services required to achieve them, establish performance requirements for contractors, and define accountability mechanisms. Moreover, community participation in the design and monitoring-or governance-of contracts could enhance the effectiveness of contracting by making services more locally responsive and accountable. This article reviews the global evidence on contracting out-with and without community participation-and its effects on access to primary care services, the quality of these services, and equity in health.
Methods: A scoping review was undertaken following the PRISMA checklist for evidence synthesis. A common search string was applied to five databases - SciELO, LILACS, EBSCOhost, Scopus, and Google Scholar - to search for articles relating to our research questions in English, Spanish and Portuguese, with no restrictions on publication date. After three rounds of review, 81 articles were selected from a universe of 3,276 articles and subjected to full data analysis. These were complemented by 14 handpicked articles meeting our study criteria and 26 supplementary references.
Results: We find that community participation in the governance of contracting is rare, but can promote access and quality. However, it requires a contracting environment that supports transparency, cooperation from governments and providers, and resourcing commitments. More generally, contracting is often associated with access gains, but the evidence on quality and equity is mixed.
Conclusions: Contracting of non-state providers in pluralistic primary care systems that incorporates the participation of communities in its governance could be a feasible policy to promote universal health coverage while also effecting democratic rights of citizens to participate in healthcare governance. Primary research is required to better understand how to promote meaningful community participation, and to identify the contractual details and features of specific contractual environments that are connected to better outcomes.
Resumo: CONTEXTO: Sistemas de saúde de diversos países têm incorporado atores não estatais na governança e na prestação de serviços, frequentemente para superar limitações percebidas nas capacidades estatais de atingir ou manter a cobertura universal de saúde. Contratos constituem um mecanismo-chave para estruturar essa cooperação, permitindo que governos definam prioridades, especifiquem serviços e aloquem recursos, estabeleçam parâmetros de desempenho e instituam mecanismos de responsabilização e transparência. Além disso, participação comunitária na governança dos contratos pode fortalecer a efetividade das contratações, promovendo serviços mais responsivos às necessidades locais. Este artigo apresenta uma revisão das evidências globais sobre contratação de serviços de atenção primária, com e sem participação comunitária, analisando seus efeitos no acesso, na equidade e na qualidade nos serviços de saúde. MéTODOS: Foi realizada uma revisão de escopo seguindo os parâmetros do PRISMA para síntese de evidências. Artigos relevantes em inglês, espanhol e português foram procurados em cinco bases de dados – SciELO, LILACS, EBSCOhost, Scopus, and Google Scholar – sem restrições relativas à data de publicação. Após três rodadas de revisão, partindo de um universo de 3.276 artigos, foram selecionados 81 artigos. Esses artigos foram complementados por 14 artigos selecionados manualmente a partir dos critérios de relevância e 26 referências suplementares.
Resultados: A revisão indica que, apesar de rara, a participação comunitária na governança de contratos pode promover acesso e qualidade. Contudo, para que isso ocorra, é necessário um ambiente de contratação que fomente transparência, cooperação entre governos e prestadores e comprometimento de recursos. De forma mais ampla, a contratação de serviços de atenção primária é frequentemente associada a incrementos de acesso, mas as evidências relativas a efeitos sobre qualidade e equidade são dúbias. CONCLUSõES: A contratação de agentes não estatais em sistemas de atenção primária plurais que incorporam participação social em sua governança pode ser uma política apta a promover a cobertura universal de saúde, bem como a perseguir direitos democráticos de cidadania relativos à participação na governança de saúde. O aprofundamento de pesquisas primárias se faz necessário para entender melhor como promover a efetiva participação comunitária e para identificar aspectos e características de relações e ambientes contratuais relacionados a melhores resultados.
Resumen: ANTECEDENTES: Los sistemas de salud en todo el mundo involucran cada vez más a actores no estatales en la gobernanza y prestación de servicios, a menudo para superar limitaciones percibidas en la capacidad del sector público para alcanzar o mantener la cobertura universal de salud. Los contratos son un mecanismo clave para estructurar dicha cooperación, permitiendo a los gobiernos definir prioridades, especificar servicios e asignar recursos, establecer requisitos de desempeño y mecanismos de rendición de cuentas. Además, la participación comunitaria en la gobernanza de los contratos podría aumentar su efectividad, logrando servicios más receptivos y responsables localmente. Este artículo analiza la evidencia global sobre la contratación externa —con y sin participación comunitaria— y sus efectos en el acceso, la calidad y la equidad en los servicios de salud. MéTODOS: Se realizó una revisión exploratoria siguiendo la lista de verificación PRISMA. Se buscaron artículos en inglés, español y portugués en cinco bases de datos —SciELO, LILACS, EBSCOhost, Scopus y Google Scholar— sin restricciones de fecha. Después de tres rondas de revisión, se seleccionaron 81 artículos de un universo de 3.276. Estos fueron complementados con 14 artículos seleccionados manualmente en base a los criterios de relevancia y 26 referencias suplementarias.
Resultados: Encontramos que la participación comunitaria en la gobernanza de la contratación es poco frecuente, pero puede promover el acceso y la calidad. Sin embargo, esto requiere un entorno de contratación que favorezca la transparencia, asegure la cooperación de gobiernos y proveedores, y establezca compromisos claros de recursos. En términos más generales, la contratación suele asociarse con mejoras en el acceso, pero la evidencia sobre calidad y equidad muestra resultados mixtos.
Conclusiones: La contratación de proveedores no estatales en sistemas pluralistas de atención primaria que incluye la participación comunitaria en su gobernanza podría ser una política viable para promover la cobertura universal de salud y, a la vez, hacer efectivos los derechos democráticos de los ciudadanos en la gobernanza de la salud. Se requiere investigación primaria para comprender mejor cómo promover una participación comunitaria significativa, e identificar los detalles contractuales y las características de entornos contractuales específicos que están vinculados a mejores resultados.
Keywords: Contracting; Equity; Plural health systems; Primary care; Universal health care.
© 2025. The Author(s).
Conflict of interest statement
Declarations. Ethics approval and consent to participate: Not applicable. Consent for publication: Not applicable. Competing interests: The authors declare no competing interests.
Similar articles
-
[Volume and health outcomes: evidence from systematic reviews and from evaluation of Italian hospital data].Epidemiol Prev. 2013 Mar-Jun;37(2-3 Suppl 2):1-100. Epidemiol Prev. 2013. PMID: 23851286 Italian.
-
Consumers' and health providers' views and perceptions of partnering to improve health services design, delivery and evaluation: a co-produced qualitative evidence synthesis.Cochrane Database Syst Rev. 2023 Mar 14;3(3):CD013274. doi: 10.1002/14651858.CD013274.pub2. Cochrane Database Syst Rev. 2023. PMID: 36917094 Free PMC article.
-
Home treatment for mental health problems: a systematic review.Health Technol Assess. 2001;5(15):1-139. doi: 10.3310/hta5150. Health Technol Assess. 2001. PMID: 11532236
-
How lived experiences of illness trajectories, burdens of treatment, and social inequalities shape service user and caregiver participation in health and social care: a theory-informed qualitative evidence synthesis.Health Soc Care Deliv Res. 2025 Jun;13(24):1-120. doi: 10.3310/HGTQ8159. Health Soc Care Deliv Res. 2025. PMID: 40548558
-
Eliciting adverse effects data from participants in clinical trials.Cochrane Database Syst Rev. 2018 Jan 16;1(1):MR000039. doi: 10.1002/14651858.MR000039.pub2. Cochrane Database Syst Rev. 2018. PMID: 29372930 Free PMC article.
References
-
- World Health Organisation. Primary health care. Geneva: World Health Organisation; 2025. Available from: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/primary-health-care.
-
- Liu X, Hotchkiss DR, Bose S. The effectiveness of contracting-out primary health care services in developing countries: a review of the evidence. Health Policy Plan. 2007;23(1):1–13. - PubMed
-
- Loevinsohn B, Harding A. Contracting for the delivery of community health services: a review of global experience. Washington DC: World Bank; 2004. Available from: https://documents1.worldbank.org/curated/en/942051468779450185/pdf/31506....
Publication types
MeSH terms
Grants and funding
LinkOut - more resources
Full Text Sources