Skip to main page content
U.S. flag

An official website of the United States government

Dot gov

The .gov means it’s official.
Federal government websites often end in .gov or .mil. Before sharing sensitive information, make sure you’re on a federal government site.

Https

The site is secure.
The https:// ensures that you are connecting to the official website and that any information you provide is encrypted and transmitted securely.

Access keys NCBI Homepage MyNCBI Homepage Main Content Main Navigation
Editorial
. 2025 Aug 25;23(1):e20251427.
doi: 10.47626/1679-4435-2025-1427. eCollection 2025 Jan-Mar.

Exhaustion and performativity: the relationship between psychosocial factors and burnout syndrome in companies

Affiliations
Editorial

Exhaustion and performativity: the relationship between psychosocial factors and burnout syndrome in companies

Euda Kaliani Gomes Teixeira Rocha et al. Rev Bras Med Trab. .

Abstract

Current forms of management are based on the meritocratic discourse of self-entrepreneurship, seting people against each other and, at the same time, against themselves, in an exhausting logic of performativity and an exacerbated "cult" of performance and productivity. This logic is now revered as a new ethos, that of competitiveness between workers, which inevitably leads to illness through the daily overtaxing of human limits. Herein, we discuss burnout syndrome from a sociogenic perspective, i.e., as a severe consequence of contemporary work processes on worker health. The World Health Organization's recognition of burnout syndrome as a work-related mental illness opened debate with global repercussions. As information about the syndrome has disseminated, certain aspects have been trivialized, with analysis tending to focus on personal weakness, which individualizes the treatment and prevention of symptoms. This type of analysis, although important for highlighting the debate, overlooks the socio-historical and psychosocial aspects of burnout. Thus, the discussion was based on an analysis of the sociogenic aspects of the syndrome with a view to identifying and preventing the syndrome, caring for affected workers, and improving work environments.

As formas de gestão contemporâneas se estabelecem a partir do discurso meritocrático do empreendedorismo de si mesmo, colocando as pessoas umas contra as outras e, ao mesmo tempo, contra si mesmas, numa lógica extenuante de performatividade e de culto exacerbado ao desempenho e à produtividade. Esta lógica passa a ser reverenciada como um novo ethos, o da competitividade entre trabalhadores/as, gerando inevitáveis adoecimentos pelo extrapolamento cotidiano dos limites do ser humano. O presente artigo objetiva trazer a discussão sobre a síndrome de burnout a partir de uma perspectiva sociogênica, no intuito de tematizá-la como consequência severa dos processos contemporâneos de trabalho para a saúde dos trabalhadores. O reconhecimento da síndrome de burnout como uma doença mental relacionada ao trabalho pela Organização Mundial da Saúde trouxe uma abertura ao debate, rapidamente repercutindo em escala global. Com a difusão de informações sobre a síndrome, alguns aspectos tendem a ser banalizados e as análises tendem a focar em fragilidades pessoais, recaindo em considerações que individualizam as formas de lidar com o adoecimento e de tratar os sintomas. Esse tipo de análise, embora importante para visibilizar o debate, dificulta uma compreensão ampla que envolva os aspectos sócio-históricos e psicossociais que envolvem a síndrome de burnout. Portanto, conduzimos a discussão a partir da análise dos aspectos sociogênicos da síndrome, com o intuito de colaborar com a forma de ver e compreendê-la, no sentido da identificação, da prevenção e do cuidado das pessoas e dos ambientes de trabalho afetados.

Keywords: burnout, psychological; mental health; occupational diseases; occupational health.

PubMed Disclaimer

Conflict of interest statement

Conflicts of interest: None.

References

    1. Pollack S. A noite dos desesperados [filme] Los Angeles: Palomar Pictures; 1969.
    1. Peters G. O novo espírito da depressão: imperativos de autorrealização e seus colapsos na modernidade tardia. Civitas Rev Cienc Soc. 2021;21(1):71–83.
    1. Organização Mundial da Saúde . CID-11 para estatísticas de mortalidade e morbidade [Internet] Genebra: OMS; 2020. [20 fev 2025]. Disponível: https://icd.who.int/browse/2025-01/mms/pt#129180281.
    1. Ehrenberg A. O culto da performance: Da aventura empreendedora à depressão nervosa. Aparecida: Ideias & Letras; 2010.
    1. Matos O. O mal-estar na contemporaneidade: performance e tempo. Rev Serv Publico. 2008;59(4):455–468.

Publication types